segunda-feira, 10 de agosto de 2015

CHAVE D´OURO



Embalados pelo som do Mário Gil no leitor de cassetes do carro a cantar "não quero pasteis nem rissois porque eu ando é a comer caracóis" lá se deu salto à Trafaria. Terra onde se come bem e que merece só por si uma semana inteira de posts.

É uma boa forma de atingir as praias da Costa da Caparica quando se quer evitar as filas na ponte. Toma-se o ferry em Belém que o carro é velho e de quando em vez o radiador dá de si. Mas falando sobre os caracóis não há naquela vila estabelecimento como o "Chave d´Ouro".

Quis o Técnico de Estatística acompanhá-los com um Panaché mas acabou a receber um telefonema que ameaçava despedimento com justa causa então lá tratou de pedir imperial. Caracol bem temperado, coisa que ao contrário do que se pensa não acontece amiúde e generoso cesto de pão torrado. A travessa dos ditos era também ela um monumento a contemplar

A embalar o lanche o som do sino da igreja que toca de meia em meia hora numa sequência cuja lógica desconhecemos. Tudo isto em preço justo, esplanada e sol do bom. Para relaxar que o barco de regresso para Lisboa é só de hora a hora.

Chave d´Ouro
Trafaria
Largo da Igreja

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